10/08/2015

COISAS QUE ME ENCANITAM #2

Eu parece que andava a antever que uma situação destas iria acontecer mais cedo ou mais tarde... e assim foi. Praia da Malhão (sim de novo) um senhor aparece junto dos nadadores salvadores a correr a dizer que a filha de 9 anos teria sido picada por um peixe aranha e que estava a chorar muito com dores. O senhor vinha aflito, cansadíssimo depois de atravessar duas praias até chegar aos nadadores salvadores e preocupado com o filha pois estavam os dois sozinhos e ele teve de deixar a menina com desconhecidos para ir ali pedir ajuda. O dialogo que se ouviu a seguir foi um misto de surrealismo com verdade cruel (não pensem que ando a ouvir as conversas mas o senhor meu marido escolhe sempre ficar ali par a par com os nadadores salvadores). A nadadora desvalorizou a picada e mandou o senhor colocar o pé da menina na areia quente (parece que agora já não é o spray de azoto que gelava o indicado mas sim o oposto - o quente), que iria doer mas que ninguém morria de picadas de peixe aranha (reparem que eles não sabiam se efectivamente era uma picada fizeram o diagnostico pelo que o senhor verbalizou) mas o senhor insistia que a menina estava muito aflita e se não podiam ir lá ver... e é aqui que tocamos no ponto que me revolta. Eles não podiam lá ir. A praia em que a menina estava com o pai era sem vigilância, e está devidamente assinalada, e foi esta a explicação que os nadadores deram para não se poderem deslocar. A pergunta que me coloco è e se fosse um caso mais complicado deixavam a pessoa agonizar na praia ao lado porque as indicações são de que não podem sair do seu posto?
Toda esta situação destas obras e o que elas estão a provocar revoltam-me cada vez mais. Continuo a dizer não seria mais lógico, este ano e dado a situação anómala, mudar os nadadores para a praia onde as pessoas têm acesso??  A maluca devo ser eu...

2 comentários:

design

design by: We Blog You