31/08/2020

BRINCOS #44




Hoje trago os Brincos DEEP SEA . Uma homenagem ao nosso mar e uma forma de trazer as suas memorias sempre connosco de uma forma figurada.

São brincos em aço e zamac (material com banho de ouro ou prata que não deforma nem perde a cor) com detalhes relacionados com o mar e que poderão ter detalhes em acrílico e esmalte preto.

Os brincos variam entre os 80mm e os 70mm de comprimento e com 35mm de largura.

Apenas um exemplar de cada
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Ousam?







28/08/2020

BRINCOS #43

 



Hoje trago uns brincos inspirados na filigrana e nas rendas tão portuguesas - os Brincos TRADIÇÃO.

São brincos em aço com um banho aborrachado com acabamento azul escuro ou verde escuro e com detalhes em aço dourado ou prateado. São peças super leves que mal se sentem apesar da sua dimensão

Dimensões 75mm x 36mm

Apenas um exemplar de cada

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Ousam?














20/08/2020

DIÁRIO DE UMA FUTURA EX-GORDA - RUMO AO MEU NOVO EU #28 - O QUE PROVOCOU A MUDANÇA?

 

O meu casamento deveria ter sido o motivo certo para perder muito peso… não foi!

A preparação para o nascimento dos meus filhos deveria ter sido o motivo certo para perder muito peso… não foi!

O baptizado dos meus filhos deveria ter sido o motivo certo para perder muito peso… não foi!

Então se nenhum destes momentos tão importantes serviram de estímulo para uma perda de peso considerável o que raio se passou agora?

Tenho pensado muito neste tema. Os 3 eventos que referi foram sem sombra de dúvida os mais marcantes e memoráveis da minha vida e nem por isso foram eles que me fizeram alterar o chip. Perdi peso para qualquer um deles. Cortei drasticamente com a alimentação que fazia, foquei-me na palavra dieta e não via para lá dela. As mudanças foram para ter resultados a curto prazo. Havia urgência dentro de mim. Tinha metas a cumprir e não me permitia falhar e falhei.  Engordei com os remorsos da falha.

O que mudou agora? Acima de tudo mudou a minha cabeça. Parei de me esconder na falta de tempo (continuo com problemas em gerir tudo mas hei-de chegar lá), parei de procurar uma perfeição que nunca me foi exigida mas que eu sempre exigi de mim), parei de me impor números e metas, passei a aceitar o erro. Errar não é mau. Persistir no erro sim. Os erros melhoram-nos, fazem-nos evoluir, andar para a frente.

Já aqui referi que foi uma fotografia que o João me tirou, na praia, a sorrir que me fez gritar interiormente “CHEGA”. Chega de ter pena de mim, chega de fugires de ti própria, chega de inventares desculpas para ti. Eu tenho de ser a minha primeira prioridade pois tudo o que eu fizer em meu favor se vai reflectir no próximo. Eu quero, sempre, ser uma melhor mãe, mulher, amiga e para isso tenho de gostar de mim. Aceitar-me com defeitos e imperfeições.

São várias as pessoas que me têm procurado nos últimos dias à procura de ajuda e eu, honestamente, tenho dificuldade em aceitar as palavras que me dirigem. Palavras tão bonitas, palavras de confissão de mulheres que procuram aquilo que eu aparentemente encontrei (só escrevo aparentemente porque eu quero acreditar que vou manter o foco por muito tempo mas… apenas o futuro o dirá), palavras de felicitação pelos números que tenho conseguido em menos de 3 meses. É-me difícil ler. É-me difícil perceber que há pessoas que me passaram a ver como exemplo no que diz respeito ao corpo. É-me difícil mas gostava de me habituar e acima de tudo gostava de merecer tudo o que me escrevem.

A luta com o nosso eu é eterna. Eu estou muito consciente que isto não é uma corrida de sprint  isto é uma maratona. A maratona da minha vida. E eu não tenho pressa nenhuma de chegar à meta. Eu comecei agora e preciso aceitar que vou parar, vou respirar, vou encher os pulmões de ar fresco e vou recomeçar, e vou cair de novo, e vou-me levantar sempre mais uma vez do que as que vou cair. Vou cometer asneiras e vou compensá-las. Vou responsabilizar-me por elas mas não sentir culpa por as ter cometido. Aceitar que se como uma bola de Berlim num dia mas nos outros 3 não o farei. O equilíbrio é a única receita que tenho para vos dar. A procura do equilíbrio transformou-se no meu objectivo de vida.

Querem saber mais sobre esta minha caminhada rumo aos  -14 quilos (em menos de 3 meses)?

12/08/2020

DIÁRIO DE UMA FUTURA EX-GORDA - RUMO AO MEU NOVO EU #27 CINTA OU SINTA?



Sentir SEMPRE!

Mas não foi sempre assim, não tem sido sempre assim. Infelizmente.

Não me recordo o ano em que comecei a usar uma cinta daquelas cheias de colchetes (e que supostamente modelam o corpo). Tem sido uma segunda pele, uma companheira nesta queda de autoestima que se apoderou de mim. A cinta era o elemento que me fazia sentir menos mal, uma espécie de muleta a que corria para atenuar todas as asneiras que fui cometendo.

Nos últimos dias libertei-me dela. Deixei-a. Permiti-me SENTIR. E a sensação de libertação foi imediata. Não quero mais que o meu corpo fique espartilhado por um pedaço de pano. O único espartilho que quero é o das opções que faço (quer no que diz respeito à comida como à atividade física).

E vocês? Do que se libertariam imediatamente?

11/08/2020

DIÁRIO DE UMA FUTURA EX-GORDA - RUMO AO MEU NOVO EU #26 A MUDANÇA, A ANSIEDADE E AS FÉRIAS


A mudança dói. Mesmo quando a desejamos, mesmo quando ela é essencial à nossa sobrevivência, ela dói. Porém esta dor deve ser passageira, são as muitas vezes chamadas dores de crescimento.


Eu não mudei. Eu estou a mudar. Entendem a diferença? Este processo não é mais do que uma longa caminhada até ao último dia da minha vida. E esta mudança não é sobre cortes de cabelo, sobre quilos a menos, sobre roupa nova. Não! Esta mudança acontece por dentro, acontece no momento em que a nossa voz interior grita bem alto CHEGA! Esta mudança é sobre voltar a ter a capacidade de olhar de frente para o que o espelho nos reflecte e sentirmos orgulho. É sobre nos comovermos com o que vemos e pensarmos “miúda vamos fazer isto juntas”. Eu sentia falta disto. Durante os últimos 3 anos eu e o meu reflexo não éramos a mesma pessoa. E este é o maior sinal de que precisamos da mudança. Eu fui a pessoa que apenas olhava para o seu corpo através da visão periférica e esta foi a minha primeira conquista: olhar de frente para mim, nua, sem desviar o olhar. Há marcas que me fazem sorrir, há marcas que sei que apenas se poderão corrigir com cirurgias (que não sei se farei… a seu tempo),… o meu corpo conta a minha historia. Uma história da qual me orgulho e que só por si já é um excelente motivo para o aceitar e respeitar. 

Por tudo isto (e agora estas palavras vão directamente para os meus amigos mais próximos) nada temam. Isto não é uma crise de meia idade e eu não estou convencida que vou ficar uma boazona obcecada com físico com um corpo tonificado. Naaaaaaa não vai acontecer. Eu quero apenas ser feliz comigo e com os outros. E sinto honestamente que estou no caminho. Sem pressas e sem metas. Vou caminhando. Apenas caminhando! 

Mas voltemos a coisas mais praticas o que raio ando eu a fazer para ter alguns resultados? Na verdade, fui uma menina a fingir que se portou bem nas ferias (quem diz a verdade não merece castigo, lá dizia o povo). 

Na hora de fazer as malas empacotei a liquificadora (podem-se rir), levei a linhaça, o gengibre, a quinoa, a manteiga de amendoim e os quilos de bolachas de milho e estava convencida que poderia enfrentar todos os medos gastronómicos alentejanos que povoavam o meu cérebro. 

Fiz um batido em 3 semanas … ah ah ah ah! Riam-se faz bem e é saudável. Fiz um batido e no dia seguinte voltei ao meu pequeno almoço favorito: uma canecada de café e uma torrada de pão alentejano. E era o único pão que comia no dia, mas que me dava alento e me aqueceu a alma. Depois para a praia levava bolachas de milho que comia com fiambre, iogurte magro, fruta e água. Raramente jantei mas quando o fiz apenas comi sopa. E porque me deito tarde, houve vezes em que recorri aos amendoins para matar aquele ratinho antes de ir para a cama (eu compro com casca para comer menos… truques). Mas nos entretantos desta vida comi um belo arroz de marisco no restaurante do costume, um arroz de polvo maravilhoso da minha mãe, 3 bolas de Berlim comidas na praia com vista para o mar que me souberam pela vida. 

Foram 3 semanas em que senti alguma ansiedade com os números da balança (sim eu vivo com o medo de regredir… ainda não consegui combater estes fantasmas) e no dia em que regressei foi a última coisa que fiz (já de madrugada). A vida ofereceu-me menos um quilo… e eu chorei. Chorei de alegria porque pensei “caraças eu consigo encontrar um equilíbrio entre o viver e comer coisas boas e as restrições”. Acontece que eu ainda não estou na fase de manter peso… eu preciso perder mais por isso foi óptimo durante as ferias, mas agora voltemos ao foco. 

E é isto pessoas queridas estou de volta, rumo aos menos 12, acompanham-me nesta caminhada?

10/08/2020

CONVERSAS ENTERRADAS NA AREIA #7



Fui desenterrar este titulo a 2018 mas parece-me oportuno fazer uma actualização desta temática agora que já gozei 3 semanas de férias a sul.

Todos os anos a praia do Malhão é um reflexo do que de mais trendy se usa nas praias espalhadas pelo nosso litoral. 

Ele já foram os calções dck, os bikinis/triquinis/fatos de banho das 904942752 marcas que se lançaram nos últimos anos, já foram as triipi e as almofadas mas e este ano??? O que é que está a sair mesmo bem no mundo dos agro betos? Pois bem na betolandia o que está  super na moda é a geleira campingaz carregadinha de minis e super bocks (que aqui pelos vistos não parece haver consenso).

Beber uma cervejinha na praia parece ser o novo luxo do verão 2020. Não tenho nada contra não fossem as caricas enterradinhas na areia a fazer companhia às beatinhas que já tiveram o mesmo fim.

Escolaridade nunca será sinonimo de civismo pois não?



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