Três meses de mudança são sinonimo
de mais amor próprio. Um amor próprio que eu sinto transformar e tento retribuir
a todos os que me têm acompanhado neste processo. Nada se faz sozinho. Nada. É
verdade que tive de ser eu a dizer basta ao estilo de vida que levava mas há dias
difíceis, há dias muito difíceis, em que apetece mandar tudo para trás das costa
e continuar sentada no sofá ou comer às escondidas. E é nesses dias que as
pessoas me fazem ainda mais falta, porque estão lá. Estão lá a estender a mão,
a dizer força, descansa, respira e continua. Quando me questionam sobre a exposição
a que me tenho sujeitado eu apenas respondo: eu preciso, é totalmente egoísta esta
necessidade de partilhar os avanços e recuos, não para ouvir palmas ou receber
elogios, mas me sentir segura nas quedas, para sentir os pulsos de tantos os
que estão comigo, para sentir o abraço nos momentos difíceis,.. nada disto é
virtual. Os afetos chegam-me, eu sinto-os e nada tem de virtual. Nada.
Trazia uma bagagem com muitos
quilos (físicos e emocionais) … hoje passados 3 meses perdi 13 quilos e
duzentos gramas (já perdi mais, mas este é o peso de hoje, real, sem
arredondamentos). Se alguém me dissesse que estaria aqui há meses atrás eu
diria que não. Eu diria que nem pensar. Levei meses a fazer tentativas e perdia
um ou dois quilos não ia para alem disso. A vergonha que sinto por ter deixado
que o meu corpo chegasse a este ponto começa a dar lugar a um orgulho de ter chegado
a este ponto. Eu não nunca vou ser magra. Eu não quero ser magra (Não quero
mesmo) mas quero sentir-me bem, ser saudável e ser, acima de tudo, feliz.
Como já disse aqui não quero
fazer mais uma dieta com data e um número para atingir… eu quero mudar de hábitos
e isso será a missão de uma vida. A missão da minha vida!
Seguimos juntos?
Sem comentários:
Enviar um comentário