04/01/2019

DE MÃE PARA MÃE

De mãe para mãe me confesso. 

Mãe és tao grandiosa nos teus gestos. Sempre que acho que não sou merecedora da tua atenção, sempre que me sinto indigna das tuas bênçãos, tu insistes em mostrar-me que não. Na imensidão da tua generosidade não me esqueces e fazes-me recordar que a gratidão pode não ser visível na maioria das vezes mas ser grandiosa no nosso interior. Mostraste-me que sou mais e melhor quando me dou por inteiro e quando testo os meus limites. Mas hoje… Hoje confesso que me deste muito. Tanto que estou terrivelmente assustada com o muito que tenho.

Sinto-me esmagada mãe. Exausta. Cansada. E isso leva-me ao ponto de me sentir indigna da tua bênção. 

Hoje mais uma vez estiveste lá para me amparar a queda… hoje mais uma vez senti a tua presença num momento de agonia desesperante. Eu não quero cair mãe. Eu não quero que estejas sempre em meu auxilio. Eu quero sentir que sou luz e esperança e não desespero e sombra.

De mae para mae te digo que não vou cair. Não quero. E ainda que tropece, ainda que perca o equilíbrio, irei levantar-me hoje, amanha, depois de amanha,... sempre! 

Obrigada mãe por seres tao maior do que tudo o que de mau possa tomar conta de mim.

Obrigada mãe por existires em mim, por olhares por mim e por colocares no meu caminho seres de luz. 

Obrigada Maria, mãe de todas as mães.

Obrigada!

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