07/10/2016

OS FERREIRA FORAM AO CINEMA #4

No passado feriado, 5 de Outubro, apanhámos o comboio e seguimos viagem. Se foi boa? Mediana. E não é isto que se espera de um filme que tenta contar a historia do livro mais lido de 2015 pois não? Mas vamos a factos...

Já todos sabemos que ler o livro não é de todo a mesma experiencia que ver o filme sobre a mesma historia. Porém este livro tinha potencial suficiente para nos permitir usufruir de uns bons minutos na sala de uma qualquer sala de cinema.

O livro A rapariga do comboio (texto sobre o livro AQUI) é sombrio e arrasta-nos para a decadência das relações e da forma como uma mulher gere as suas perdas numa Inglaterra contemporânea. Ora mal o filme começa estamos em.. NY. A nossa Rachel (personagem principal) que deveria ter excesso de peso, pois esse é muitas vezes o reflexo de comer as emoções, não tem mais do que umas olheiras mal disfarçadas. E eu poderia ir por aí adiante no que diz respeito a falhas que me pareceram importantes para ser realmente o filme que o livro merecia.

Mas eu não fui ao cinema sozinha e bem antes de entrar na sala fui sondando os meus companheiros sobre as expectativas em relação ao filme, já que nenhum tinha lido o livro. Eram 3 pessoas que iriam apenas avaliar o filme e que não iriam passar o filme todo a fazer comparações e a passar com  o marcador fluorescente mental sobre os erros encontrados. E a verdade é que saíram de lá com a mesma sensação... um filmezinho e não mais do que isso.

Conselho para todos, vale o que vale: vejam o filme primeiro e leiam o livro depois... ou o mais honesto de todos... não vejam o filme!

Nota- é inevitável comparar esta adaptação com a que foi feita ao GONE GIRL e aí tanto o filme como o livro valem por si só.


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