05/09/2014

MÃE GUERREIRA - A MINHA

A nossa mãe é sempre a melhor. É nossa! Não carece de registo de propriedade. Foi-nos atribuída por graça divina e por tudo isto não há nada de isenção nas palavras que usamos para falar dela.
No inicio achamos que nos deve tudo. Exigimos este mundo e o outro pois no limite não pedimos para nascer e fazemo-lo com toda a arrogância. Ela serve-nos de todas as maneiras que possamos imaginar e precisar. Atenta! Prestativa! Imortal! É mãe! É a nossa mãe e por isso estará sempre lá. Ai dela que pense em ir a algum lado sem nos comunicar.
Vemos a mãe da mãe partir e aí dói... dói muito. Iria doer sempre! Mas nesse momento tudo muda. A mãe guerreira e imortal, omnipresente, apresenta fragilidades aos nossos olhos. nasce em nós o desejo de cuidar, de proteger, de adiar a dor visível no seu rosto.
Já não somos os primeiros na lista de prioridades - é ela. A nossa mãe é nossa e ai de quem a queira levar de nós.
Hoje estou aqui... sozinha! Ansiosa! Receosa! Medrosa!
Levaram-me a mãe. A minha! E demoram a devolve-la. Sã. Salva. Sem anexos e letrinhas pequeninas para ler.
Restam-me as preces e as orações. 
Hoje a guerreira, sou eu!





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