13/07/2014

A TRAGÉDIA DO MECO E A FIOAPAVIO

Quando naquele dia todos os noticiários davam como perdidas várias vidas, de jovens, em circunstâncias estranhas, o meu coração tremeu.
Não é preciso ser-se mãe para sentir que naquele momento as vítimas seriam muitas mais do que o número de corpos encontrados sem vida. Pais e mães perdiam ali a sua razão de viver de forma aparentemente estupida e sem sentido.
Não consigo sequer imaginar a dor. Não consigo mesmo. Deve ser a dor maior. A minha indignação nos dias seguintes, a revolta perante as patéticas explicações, a incredibilidade face ao silêncio de todas as entidades e pessoas que deveriam estar interessadas em resolver o mistério instalado, foi crescendo. Como sobreviverão estes pais sem respostas? Não faço a menor ideia mas a minha admiração e estima pela sua resiliência e luta é incomensurável.
Um dia destes o meu trabalho cruzou-se com uma destas mães e hoje as minhas mãos elaboraram, com o de melhor que existe em mim, vários miminhos que servirão para esta mãe dizer obrigada a algumas pessoas. E não é orgulho o que sinto. Nem sequer vaidade, mas sim uma enorme carga emocional e medo de que uma pulseira, tão despretensiosa, não seja símbolo suficiente desse enorme sentimento de gratidão.

Esta semana a FIOAPAVIO cruzou-se com a tragédia do Meco e eu sinto-me imensamente grata e pequenina perante este momento.




2 comentários:

  1. Respostas
    1. Mais do que a sua beleza estética é mesmo o seu valor sentimental <3 mas sao peças simples e com uma bonita mensagem associada!

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