Há pouco tempo ouvi uma coisa que me fez gelar "num
futuro não muito longínquo haverá mais plástico no mar do que peixes" (qualquer
coisa deste género). O conteúdo desta frase mexeu mesmo comigo, eu que sempre
fui uma poluidora silenciosa. Sim porque não sejam sonsos: nunca deitaram um
"cotonetezinho", no meio da pressa para se despacharem, na sanita? Ou
o penso rápido que usaram e que já está todo enrolado e envelhecido? Ou nunca
deixaram voar sabe deus para onde aqueles plásticos que envolvem o pacote das
pastilhas elásticas e que devido à eletricidade estática se cola aos dedos e
nós depois de abanarmos as mãos vezes sem conta lá o deixamos voar sem sabermos
onde vai parar? Pois… eu assumo nada orgulhosa de que nunca vesti esta camisola
da ecologia até que finalmente percebi que não é uma moda é mesmo necessidade.
Nós precisamos mesmo acordar para esta realidade urgentemente.
Conseguem
imaginar estar na praia e à vossa frente em vez de peixes a saltar estarem
garrafas de refrigerantes, ou sacos plásticos desta ou daquela cadeia de
supermercados a boiar?? faz toda a diferença quando nos incluímos nesta
profecia da desgraça. O drama é que esta profecia já é uma realidade.
Não,
eu não me vou converter numa freak ecológica mas certamente uma das minhas
resoluções de ano novo será ser uma pessoa mais atenta e desperta para esta
realidade. As gerações futuras têm o mesmo direito que eu de usufruir de um
mundo menos poluído e igualmente bonito tal como qualquer um de nós encontrou.
É da nossa total responsabilidade recupera-lo e parar de plastificar o mundo e
o futuro dos nossos pequeninos.
Mas
por onde começar? o obvio será parar de deitar uma enormidade de coisas pela
sanita abaixo porem a nossa capacidade poluidora vai muito para alem do obvio.
Por exemplo, em conversa com um amigo ele perguntava-me quantas vezes mudava de
escova de dentes por ano (não, nós cá em casa não trocamos com a regularidade
que deveríamos mas pelo menos duas vezes sim, vezes dois e em breve vezes 4) e
ele dizia-me que são cerca de 5 biliões de escovas de dentes de plástico
por ano espalhadas pelo mundo e que cerca de 2 biliões eram lançadas ao mar.
Como???? o número é astronómico e escandaloso. Mais uma vez apelo à vossa
capacidade de visualização: imaginem-se na vossa praia preferida e umas quantas
centenas de escovas de plástico a boiarem lado a lado… não é bonito e
certamente não é desejável. Mudar hábitos instituídos nas nossas vidas há
tantos anos não é fácil e é preciso ir calmamente mas firme. Nesta
procura tropeçámos numa marca que para mim funciona quase como uma comunidade
muito mais desperta para esta realidade do que eu e que me faz focar neste
objetivo que quero abraçar - thebamboobrushsocietypt. Aqui encontram um grupo de pessoas otimistas, que compartilham valores e
interesses semelhantes, e que se inspiram para
encontrar alternativas a produtos e materiais que prejudicam o nosso planeta sem grandes fanatismos!
encontrar alternativas a produtos e materiais que prejudicam o nosso planeta sem grandes fanatismos!
Missão família Ferreira mais ecológica 2019: trocar as
escovas de dentes. Será neste momento dos gestos mais fáceis de alterar,
juntamente com o deixar de usar palhinhas ou pauzinhos plásticos para mexer o
café, mas é preciso dar o primeiro passo. Nós escolhemos as The Bamboo
Brush Society sabem porquê??? porque o cabo destas escovas é 100% biodegradável
e feito de bamboo e quem se alimenta de bamboo? O Panda!!!!!! O Panda como
devem imaginar é dos bichos mais desejados nesta família em que dois membros
têm 18 meses e a perspetiva de usarmos algo que depois poderá ser alimento a um
bichinho que tanto adoramos é algo que nos faz sorrir.
Contem-me tudo já tiveram o vosso momento de epifania sobre
este tema ou são uns alienados como eu era até há uns dias atrás?
Nota- não pensem que é um post publicitário porque não é, tropeçámos nestas escovas porque como muitos que me seguem sabem nos movimentamos muito pelas loja de surf deste país e é aí que poderão encontrar esta marca (se bem que acredito que se procurarem em lojas de produtos naturais, farmácias e parafarmácias, ... poderão encontra-las). Se a nossa realidade fosse outra possivelmente a história também seria diferente.
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