Falemos de amigos. Daquelas pessoas que escolhemos para partilhar o bom e o mau que a vida nos proporciona. Das mesmas pessoas que nos vêem de igual para igual e que com críticas e elogios cresceram ao nosso lado.
Falemos de amizades com 20 anos. Vinte anos de cumplicidades, de discussões, de jantares que terminam à porta dos restaurantes, de risos e gargalhadas que se ouvem à distância, de lágrimas, de casamentos, de baptizados, de aniversários, de praxes, de férias, de amuos, de alegria, de tristeza... Vinte anos que parecem tão pouco com o tanto que vivemos.
Ontem foi um de nós que chegou aos 40 anos. O primeiro a atingir este número cheio de significado. O pretexto certo para nos encontrarmos, para brindarmos a esta amizade que nos une, para juntar os filhos que foram nascendo e que tantas alegrias (e preocupações) nos trazem. Ao meu lado um jovem de 16 anos maior do que eu, maior do que todos, nascido no meio de nós. O F é a maior prova de que estamos a envelhecer juntos. E é tão bom.
Sabe sempre a pouco.
Não importa quantificar o tempo que a vida faz com que estejamos separados pois arranjamos sempre forma de enfatizar aquele em que estamos juntos.
Falemos de amigos. Dos meus amigos. Daqueles que eu escolhi para partilhar a minha vida, os meus problemas, as minhas alegrias.
Daqueles que me escolheram. Daqueles que se deixaram escolher.
Eu sou feliz com os amigos que escolhi e espero que eles sintam o mesmo porque o meu coração bate por eles e com eles. E no final de todas as contas são os amigos que fazem com que esta caminhada a que se chama vida valha a pena.
Venham mais 20, mais 21, mais 22... Venham muitos...
Venham todos.
Os amigos de sempre sabem tão bem. Chegar aos entas com os amigos dos intes é do melhor que há. Parabéns.
ResponderEliminarEstes ainda pertencem aos amigos das dezenas :) mas é realmente uma benção. Os amigos são mesmo a família que nós escolhemos. Beijinhos coloridos
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