27/12/2018

PLASTIFICAR O FUTURO NAO É BONITO


Há pouco tempo ouvi uma coisa que me fez gelar "num futuro não muito longínquo haverá mais plástico no mar do que peixes" (qualquer coisa deste género). O conteúdo desta frase mexeu mesmo comigo, eu que sempre fui uma poluidora silenciosa. Sim porque não sejam sonsos: nunca deitaram um "cotonetezinho", no meio da pressa para se despacharem, na sanita? Ou o penso rápido que usaram e que já está todo enrolado e envelhecido? Ou nunca deixaram voar sabe deus para onde aqueles plásticos que envolvem o pacote das pastilhas elásticas e que devido à eletricidade estática se cola aos dedos e nós depois de abanarmos as mãos vezes sem conta lá o deixamos voar sem sabermos onde vai parar? Pois… eu assumo nada orgulhosa de que nunca vesti esta camisola da ecologia até que finalmente percebi que não é uma moda é mesmo necessidade. Nós precisamos mesmo acordar para esta realidade urgentemente.
 
Conseguem imaginar estar na praia e à vossa frente em vez de peixes a saltar estarem garrafas de refrigerantes, ou sacos plásticos desta ou daquela cadeia de supermercados a boiar?? faz toda a diferença quando nos incluímos nesta profecia da desgraça. O drama é que esta profecia já é uma realidade.
 
Não, eu não me vou converter numa freak ecológica mas certamente uma das minhas resoluções de ano novo será ser uma pessoa mais atenta e desperta para esta realidade. As gerações futuras têm o mesmo direito que eu de usufruir de um mundo menos poluído e igualmente bonito tal como qualquer um de nós encontrou. É da nossa total responsabilidade recupera-lo e parar de plastificar o mundo e o futuro dos nossos pequeninos.

Mas por onde começar? o obvio será parar de deitar uma enormidade de coisas pela sanita abaixo porem a nossa capacidade poluidora vai muito para alem do obvio. Por exemplo, em conversa com um amigo ele perguntava-me quantas vezes mudava de escova de dentes por ano (não, nós cá em casa não trocamos com a regularidade que deveríamos mas pelo menos duas vezes sim, vezes dois e em breve vezes 4) e ele dizia-me que são cerca de  5 biliões de escovas de dentes de plástico por ano espalhadas pelo mundo e que cerca de 2 biliões eram lançadas ao mar. Como???? o número é astronómico e escandaloso. Mais uma vez apelo à vossa capacidade de visualização: imaginem-se na vossa praia preferida e umas quantas centenas de escovas de plástico a boiarem lado a lado… não é bonito e certamente não é desejável. Mudar hábitos instituídos nas nossas vidas há tantos anos não é fácil e é preciso ir calmamente mas firme.  Nesta procura tropeçámos numa marca que para mim funciona quase como uma comunidade muito mais desperta para esta realidade do que eu e que me faz focar neste objetivo que quero abraçar - thebamboobrushsocietypt Aqui encontram um grupo de pessoas otimistas, que compartilham valores e interesses semelhantes, e que se inspiram para
encontrar alternativas a produtos e materiais que prejudicam o nosso planeta sem grandes fanatismos!

Missão família Ferreira mais ecológica 2019: trocar as escovas de dentes. Será neste momento dos gestos mais fáceis de alterar, juntamente com o deixar de usar palhinhas ou pauzinhos plásticos para mexer o café, mas é preciso dar o primeiro passo. Nós escolhemos as The Bamboo Brush Society sabem porquê??? porque o cabo destas escovas é 100% biodegradável e feito de bamboo e quem se alimenta de bamboo? O Panda!!!!!! O Panda como devem imaginar é dos bichos mais desejados nesta família em que dois membros têm 18 meses e a perspetiva de usarmos algo que depois poderá ser alimento a um bichinho que tanto adoramos é algo que nos faz sorrir.

Contem-me tudo já tiveram o vosso momento de epifania sobre este tema ou são uns alienados como eu era até há uns dias atrás?

Nota- não pensem que é um post publicitário porque não é, tropeçámos nestas escovas porque como muitos que me seguem sabem nos movimentamos muito pelas loja de surf deste país e é aí que poderão encontrar esta marca (se bem que acredito que se procurarem em lojas de produtos naturais, farmácias e parafarmácias, ... poderão encontra-las). Se a nossa realidade fosse outra possivelmente a história também seria diferente.

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