Tropecei na Kimono por acaso ou
força do destino. Andava a namorar os turbantes numa marca da concorrência mas
como tenho a cabeça um nadinha dilatada com tanta informação que carrego (que é
o mesmo que dizer que sou cabeçuda) estava reticente em comprar algo sem
experimentar.
No dia da criança quando fui ao
CCB dar um beijinho a uma querida amiga lá estava a kimono. Ali à mercê da
minha necessidade do momento (sim porque uma miúda tem necessidades que nascem
vá-se lá saber quando e onde mas que têm de ser satisfeitas.
Amei todos os padrões e cores… difícil
era escolher. Dizer que gostava de trazer um de cada é pouco. Lá optei por um
preto com flores pequeninas e muito fofinhas e que foi eleito uma das minhas
peças chave para este verão.
Depois de
ter adquirido o meu turbante tive curiosidade de saber quem estava por trás da
marca e qual não foi o meu espanto quando percebi que era mais uma arquitecta
(bem na verdade eu sou mais arquitonta do que tecta mas começo a gostar de ser assim).
Sinto algum orgulho desta massa que nos dá corpo e que nos faz sermos seres que
insistem em sobreviver à custa da criatividade e da paixão que nos alimente o
espirito. Roubam-nos o direito de arquitectar mas não nos conseguem roubar esta
fome de criar que corre nas nossas veias. A Andreia é mais uma guerreira e o próprio
nome da marca KIMONO, em japonês significa, "coisa para usar”
ki = "coisa" mono = "usar" transparece que estamos perante
um projecto contextualizado e pensado. As peças Kimono são feitas à mão e
resultam da fusão de dois conceitos, usar e vestir, criando acessórios como se
fossem peças de roupa e vice-versa. A versatilidade é inerente. O turbante
KIMONO é a peça que lançou o mote. Dois em um; pode ser usado aberto ou
fechado.
"Wear or Dress ? Express!"
Eu já sou fã e vocês?
Direitos de imagem KIMONO |
Digam lá que uma pessoa não fica com ar de diva do cinema?? |
Direitos de imagem KIMONO |
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